Tri(color)campeão

24 11 2008

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Filme repetido: São Paulo se transforma no “Lyon” brasileiro e confirma que a fórmula de pontos corridos exclui clubes desestruturados, ou seja, todos os outros

Bruno Martins – brunohmartins@gmail.com

Em um post anterior, eu havia afirmado que o São Paulo seria o campeão, uma vez que acabara de assumir a liderança. Como tinha falado, o Tricolor Paulista de Muricy Ramalho jamais deixaria escapar esta primeira colocação, por diversos fatores: treinador eficientes, jogadores experientes, defesa segura, atletas decisivos e tudo mais. E não é que deu a lógica!

A partida de ontem sacramentou o tricampeonato (consecutivo) e o hexa (geral) do São Paulo. 2 a 1 no patético Vasco, time de jogadores limitados, aposentados, fora alguns que ficariam na “de fora” de qualquer pelada. Alguns ainda acreditavam no time carioca, achando que tradição ganharia jogo. Balela, principalmente da imprensa carioca, que ainda queria ver o Flamengo campeão.

Pois bem, o Rubro-negro foi ao Mineirão enfrentar o Cruzeiro, para muitos venceria com toda a tranquilidade e ainda dividiria a torcida com os celestes. Burrice de grande parte da imprensa carioca, que mal conhece o futebol regional e nunca parou para acompanhar uma partida da Raposa dentro de casa. Não sabem que a equipe azul tem um retrospecto quase que perfeito como mandante, muito menos observaram a tabela, em que o time mineiro tem o mesmo número de vitórias do líder.

A equipe de Adílson Batista só não é líder, porque é incompetente fora de casa, porque deixou de garantir simples empates, que seriam preciosos. A imprensa bairrista ainda esqueceu que o Cruzeiro havia goleado, o até então líder, Grêmio e vinha de cinco vitórias consecutivas no Gigante da Pampulha sem tomar nenhum gol.

Surpresa para os profissionais de comunicação da cidade maravilhosa, o time da Toca da Raposa bombardeou o Urubu no primeiro tempo, foram doze chutes da Raposa e nenhum da equipe adversária. O goleiro Fábio nem encostou na bola. Sorte do Flamengo é que o Cruzeiro tem péssimos atacantes, Jajá é ansioso, nervoso e perdeu um gol feito, e Tiago Ribeiro finaliza muito mal. Para compensar, Fernandinho – o melhor da etapa inicial – abriu o placar, depois de um bom passe de Ramires. 1 a 0 foi pouco, o Fla saiu em vantagem.

O segundo tempo começou e o Cruzeiro manteve o ritmo, Ramires errou um gol feito. Tiago e Jajá exageravam nos passes errados, resultado: gol do Flamengo. Ibson marcou, após cruzamento de Marcelinho Paraíba. Pouco depois, Jajá chutou bonito e Bruno defendeu. Em seguida, Fernandinho deu um passe “a la Alex”, Tiago ficou de cara com o goleiro Bruno. Dessa vez não tinha jeito de desperdiçar. 2 a 1 para Raposa. Não demorou muito e o Flamengo empatou. Juan fez boa jogada, cruzou para Obina que não perdoou. 2 a 2. 

Como foi o melhor durante toda a partida, o Cruzeiro acabou sendo premiado, graças à garra de Ramires, que marcou o gol da vitória aos 41 minutos do segundo tempo. Vitória incontestável dos mineiros, da melhor equipe desta partida, não tem nada que responsabilizar o árbitro da partida. Não houve pênalti no final, como todos os bairristas estão comentando. Simon apitou de forma totalmente isenta, diferentes de outras partidas. Os dois lances que estão sendo discutidos, ele concluiu de maneira correta. Nenhum deles foi pênalti, nem o do Flamengo, muito menos o a favor do Cruzeiro. Nos dois, os atacantes encenaram e tentaram ludibriar a arbitragem. 

Ótimo resultado para a Raposa, caso contrário, a Libertadores ficaria distante. Agora é vencer fora de casa, será? O Inter (adversário) vai jogar com um time reserva. É ganhar e carimbar o passaporte para o torneio continental de 2008.

Mas voltando a falar do campeão, a rodada foi ótima para o São Paulo, que abriu uma vantagem de cinco pontos para o Grêmio, segundo colocado. O Tricolor gaúcho tropeçou e foi goleado pelo Vitória, por 4 a 2. Não matematicamente, mas os são-paulinos já garantiram o título de 2008. É praticamente impossível uma virada do Grêmio, que ainda tem no comando Celso Roth.

Já o Palmeiras voltou ao G4, mesmo jogando mal contra o Ipatinga, que teima em não cair. 2 a 0 para o Porco, que jogou com um jogador a mais, durante todo o segundo tempo. Para o Ipatinga, resta apenas rezar. O time do Vale do Aço tem que vencer as próximas duas partidas e torcer por dois tropeços do Naútico e pelo menos um de Portuguesa, Figuerense e Vasco. Impossível? Quase…       

0000003489   Mais de 50 mil torcedores foram ao Mineirão festejar a vitória celeste





3 gols e muito marasmo

23 11 2008

 

Atletico e Sport

"Apagão" em recife quebra a invencibilidade do Galo

Fábio Moura – lock_morgan@hotmail.com   

O jogo era de dois times sem muitas pretensões, um já classsificado para a Libertadores e outro praticamente dentro da Sul-americana, e o que aconteceu em campo foi exatemente o reflexo desse descaso. Vários erros de passe, falta de técnica, apatia total e  apenas seis chutes a gol (cinco do Sport e apenas um do Atético), foi tudo o que se viu no primeiro tempo. O ataque do Atlético nem parecia o mesmo que emplacou 3 a 0 no Flamengo no Maracanã, há quase dois meses. Castillo e Pedro Paulo entraram e saíram sem serem notados, mas não foram somente eles que não fizeram nada, o time inteiro estava em marcha lenta, os dois laterais por exemplo, Cesár Prates e Sheslon, estavam mais para zagueiros, quase não cruzaram o meio de campo, com excessão de umas poucas vezes em que Sheslon tentou contra-atacar. 

Por outro lado, o segundo tempo foi UM POUCO melhor para o rubro-negro pernanbucano, que pressionava bastante o desanimado time do Galo. Marcelo Oliveira até tentou melhorar o animo do Atlético, colocando os velocistas, Raphael Aguiar e Beto, e o experiente sérvio Petkovic no lugar de Cesár Prates, Pedro Paulo e Castillo respectivamente, porém nada adiantou, na verdade o que aconteceu, foi que tirando Cesár Prates e colocando Aguiar, o Galo perdeu muito de sua defesa, e Beto e Pet não acrescentaram em nada o ataque Alvinegro, e com toda a pressão do Sport, aos 37 minutos o zagueiro Durval, dentro da área, dominou e chutou por baixo de Édson abrindo o placar. Logo dois minutos depois, Ciro, com o joelho, fez o segundo, e ele mesmo ainda fez mais um cinco minutos depois, final de jogo tres a zero para o Sport. 

Resta ao Atlético agora, esperar que o resultado não desanime a torcida que prometeu lotar o Mineirão contra o Santos, na última partida do Galo em casa no ano. Como quase 40 mil ingressos já foram vendidos, e o Ministério Público liberou volta das bandeiras ao estádio, a festa será bonita nas arquibancadas, o que se espera que deixe os jogadores mais animados, e que diferente de hoje possam proporcionar uma ultima alegria a sua torcida nesse negro ano do centenário.





Vexame, a marca de um visitante

18 11 2008

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Bruno Martins – brunohmartins@gmail.com

A campanha nem é tão ruim, o time tem 19 vitórias no Campeonato Brasileiro, o mesmo número do líder São Paulo e do vice Grêmio. No Mineirão, apenas duas derrotas, derrotas magras de apenas um gol de diferença – 2 a 1 para o Goiás e 1 a 0 para o Palmeiras. Mas quando se trata de jogos fora de casa, aí o assunto muda e muito. De um time que disputava o título, o Cruzeiro mais parece um aspirante à série B.

Não sei o que acontece com time, entra receoso. Parece que dá um branco nos jogadores e o técnico Adílson Batista  perde um pouco a capacidade de pensar. Principalmente nos últimos três jogos, tudo o que eu falei, aconteceu. Guilherme, Wágner, Ramires, Thiago Heleno e cia limitada pouco aparecem, erram muitos passes, marcam à distância, fora as finalizações, ridículas. E as substituições e escalações do técnico celeste…Nem se fala! É Camilo que entra no lugar de Guilherme com o time perdendo de 3 a 0; Léo Fortunato no lugar de um lateral. Camilo entrando de titular no lugar de um atacante. Só besteira! Os resultados? Humilhantes:3 a 0 para o Goiás, 5 a 2 para o Naútico e por aí vai durante todo o ano. 5 a 1 para o Potosí, 5 a 2 para o Palmeiras.

Além dos resultados mentirosos como os 2 a 1 para o Boca Jrs. e o 1 a 0 para o Botafogo, partidas em que o Cruzeiro jogou acuado e merecia outra goleada. Sinceramente não entendo como um time que joga tão bem em casa, cai tanto de produção e não consegue ganhar de Ipatinga, Santos, Atlético-PR, Naútico. Times muito inferiores ao Cruzeiro. É difícil de explicar, será que é o tamanho do campo? A pressão da torcida adversária? Ou a viagem cansa esses profissionais?

Muito estranho mesmo, se pelo menos empatassem alguns jogos, mas a facilidade para tomar gol como visitante é tão grande, que é imposível jogar por este resultado. Para se ter  uma idéia, o Cruzeiro tem o mesmo número de derrotas do Atlético, que é o 10º colocado, e só tem quatro derrotas a menos que o lanterna Ipatinga. Que estranho e inexplicável!

O próximo desafio fora de casa é contra o time reserva do Inter, no dia 30 de novembro. Sorte dos garotos do Colorado, que poderão divulgar um ótimo trabalho ao técnico Tite.





Show de torcida

13 11 2008

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No ritmo da massa alvinegra, o Atlético despachou o Vasco e por pouco não devolveu a goleada do turno 

Bruno Martins – brunohmartins@gmail.com

Mais de 42 mil torcedores apaixonados foram ao Mineirão para acompanhar o Galo, na noite de ontem. Uma paixão indescritível, não existe torcida neste mundo tão fiel a um clube, como a torcida do Atlético-MG. A equipe oscilou o campeonato inteiro, decepcionou no ano do centenário, mas a massa alvinegra nunca abandona o time. Ontem, não foi diferente, a torcida não parou de cantar um minuto sequer, apoiando as jovens promessas atleticanas. Até que enfim, o Atlético percebeu que só vai se recuperar com os garotos da base, que nasceram no clube, que aprederam a gostar dessa entidade e que honram o time. Diferente de alguns jogadores, como Mariano, Lenílson e Calisto e tantos outros, que nunca poderiam vestir o manto alvinegro. Com a força da massa não foi difícil superar o Vasco. A garotada, comandada por Renan Oliveira – melhor jogador em campo – acompanhou o ritmo da torcida e atropelou os cruzmaltinos. 4 a 1. O primeiro gol, Renan cruzou e Castillo completou; no segundo, Renan driblou tabelou com Élton e deu mandou de biquinho, golaço; o terceiro e o quarto foram de pênaltis convertidos pelo zagueiro Leandro Almeida. No primeiro pênalti, Castillo foi derrubado por Rafael e no segundo, Pedro Paulo – entrou no lugar de Marques, que tinha completado 189 jogo à frente do Galo – foi deslocado por Jonílson. Dois pênaltis claros. O Vasco descontou no final com Mádson, gol de falta. Édson – entrou na vaga de Juninho, que saiu contundido –  falhou. A equipe carioca ainda teve um pênalti no finalzinho, mas Leandro Amaral desperdiçou. É bom lembrar do outro destaque da partida, o juiz Leandro Vuaden, sem dúvida o melhor juiz do Brasil. Erra como os outros, mas evita marcar faltinhas, deixa o jogo correr e não titubeou nos pênaltis, apesar de o Vasco ser carioca e correr o risco de rebaixamento. E que fique bem claro ao crítico, essa arbitragem não é “a la européia”, é simplesmente a certa, sem invenções. Voltando ao jogo, faltou apenas dois gols para o Galo descontar a goleada sofrida por este mesmo Vasco, no 1º turno. Gols que não nos surpreenderia se saíssem: Renan, Castillo e Pedro Paulo perderam boas oportunidades. Parabéns ao torcedor atleticano, mostra que é diferente, que é um verdadeiro 12ºjogador. Parabéns à diretoria alvinegra, que valorizou o maior bem do clube, a massa. Menções honrosas ao treinador Marcelo Oliveira, que deve continuar este bom trabalho para a próxima temporada. E aos jogadores, principalmente Sheslon, Renan Oliveira, Leandro Almeida e Pedro Paulo que mostram o rumo certo que o Atlético tem que seguir, o caminho é pelas divisões de base.       





Raposa caseira

10 11 2008

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Bruno Martins- brunohmartins@gmail.com

Quem manda no Mineirão é a Raposa. No Gigante da Pampulha, o time de Adílson Batista não dá chance aos adversários neste Brasileirão. Foram 17 jogos até agora, com 14 vitórias, duas derrotas e apenas um empate. Uma campanha sensacional, mas muito caseira. Fora de casa, o Cruzeiro fez os mesmos 17 jogos, com nove derrotas, cinco vitórias e três empates. Reflexo dessa camanha são os últimos quatro jogos: a equipe celeste perdeu do Atlético-PR, por 1 a 0, na Arena da Baixada; ganhou de 3 a 0 do Grêmio, que até então era líder; depois foi à Goiânia e perdeu por 3 a 0 do Goiás; voltou ao Mineirão, nesse domingo, e venceu o Fluminense por 1a 0, jogando bem mais um vez. Sem Tiago Ribeiro, lesionado e Espinoza, o Cruzeiro dominou a equipe carioca durante toda a partida e disperdiçou várias oportunidades claras de gol com Guilherme, Ramires, Jajá e Wagner. Sorte da Raposa é que Ramires, na terceira chance clara de cabeça, não titubeou e mandou para as redes do inspirado Fernado Henrique. Diga-se, o goleiro tricolor foi destaque da partida e por pouco não saiu invicto do Mineirão. Com o resultado, a Raposa voltou para a terceira posição, ultrapassando o Palmeiras no critérios vitórias. Como o São Paulo ganhou, o título ficou ainda mais distante, ainda mais que a equipe estrelada joga fora de casa na próxima rodada. E o vencedor da próxima pratida, contra o Naútico, me parece bastante previsível.

Renan Oliveira e PP Os garotos do Galo resolveram aparecer neste final de Campeonato e foram os destaques da partida de ontem, contra o Vitória, em Salvador. 1 a 0 para o Atlético, graças à jogada de Renan Oliveira e o gol de Pedro Paulo, que são bastante promissores. Com mais este resultado positivo, o Galo espanta definitivamente o risco de rebaixamento, que já é uma realidade no Vale do Aço.      





“O bolso deve estar cheio”

10 11 2008

Elmo Alves Resende Cunha aprontou mais uma neste Brasileirão, depois de receber um homenagem em post anterior, o juizão apitou Vasco e Santos na última rodada e mais uma vez colocou sua indole em xeque. Dessas vez, fez uma partida perfeita a favor do Vasco, que corre risco de rebaixamento. Marcou um pênalti muito duvidoso de Molina em Jonilson e depois ignorou um pênalti, sofrido pelo próprio Molina, tudo isso após a metade do segundo tempo. O atacante santista, Kleber Pereira ficou revoltado e disse, em entrevista à rádio Jovem Pan, que ” o bolso do árbitro deve estar cheio”, isuando que Elmo teria recebido dinheiro para favorecer a equipe cruzmaltina. Muito estranho, ainda mais se observarmos a atuação de Sérgio Carvalho no jogo entre Ipatinga – outro candidato sério ao rebaixamento -. O árbitro não pensou duas vezes e expulsou o jogador Leo Oliveira aos 15 minutos, em uma jogada passiva de cartão amarelo. O vermelho desestabilizou o time de Enderson Moreira, que foi goleado por 4 a 0. Bom para o Vasco.





Muricy, o craque dos pontos corridos

3 11 2008

Bruno Martins – brunohmartins@gmail.com

Ele não unanimidade entre os torcedores do São Paulo, muito menos da imprensa. Muitas vezes é arrogante, fala o que quer, critica os jogadores do seu próprio time. Já falou até que quem quer ver um bom jogo do São Paulo, que não assista as partidas do tricolor. Mas vamos falar a verdade, é, sem dúvida, o melhor treinador do Brasil, ainda mais em se tratando de disputa por pontos corridos. Foram dois títulos conquistados oficialmente, um moralmente e outro próximo de acontecer, tudo consecutivo. Primeiro foi com o Internacional, no Campeonato Brasileiro de 2005. O título só não veio devido ao escandândulo das arbitragem daquele ano, que só serviu para anular partidas que o Corinthians tinha perdido. Resultado: Corinthians campeão. Depois de tudo isso, o Inter ainda foi prejudicado no confronto direto com o Corinthians. Marcio Rezende Freitas deixou de marcar um pênalti claro e ainda explusou o jogador que sofreu a infração. Depois de toda essa confusão, Muricy assumiu o São Paulo. Sob a desconfiaça da perda do título da LIbertadores, o treinador calou os críticos e venceu o Campeonato de 2006. Campeão com nove pontos de vantagem sobre o vice, o Internacional. Em 2007, mais uma vez o seu trabalho é colocado em xeque, com mais uma eliminação na Libertadores. Nada como um bicampeonato para compensar, ainda mais tranquilo como foi. 15 pontos de vantagem sobre o o Santos, segundo colocado. Mais uma vez com toda a tranquilidade, um trabalho regular, com jogadores de bom nível, que ele mesmo lapida. Foi assim com André Dias, Breno, Miranda, Souza, Leandro, Lenílson, Aloísio, Jorge Wagner, Richarlyson e agora com Hugo, Jean e Hernanes, o craque do Brasileirão. Jogadores estes que nunca se destacarm no futebol brasileiro e que com ele, Muricy, aprendiz de Telê Santana, se tornaram atletas vitoriosos, decisivos. Tão decisivos, que conseguem arrancadas brilhantes, como neste Brasileiro. Com a vitória de ontem, por 3 a 0 sobre o Internacional, o tricolor completou 13 jogos de invencibilidadde, consegunindo uma ultrapassagem sensacional: nessa brincadeira o tricolor passou pelo Botafogo, Coritiba, Flamengo, Cruzeiro, Palmeiras e Grêmio. Os quatro últimos já chegaram a liderança por algumas rodadas, mas não se mantiveram. Por quê? A resposta é simples, porque eles não têm Muricy no comando. Podem falar que Luxemburgo é excelente, que Celso Roth é experiente, que Adílson é promissor e Caio Junior é técnico. Não adianta discutir, treinador para este tipo de disputa chama-se Muricy Ramalho. E com ele na frente, eu duvido que o São Paulo perca o tricampeonato.

Perdendo de três a zero? Tira o Guilherme e coloca o Camilo no intervalo. Sem comentários.    

Boas vitórias do Tigre e do Galo No sábado, o Ipatinga cansou de perder gols contra o Coritiba no Ipatingão. Por pouco não tomou. Mas acabou vecendo e bem, Ferreira marcou duas vezes (o segundo nos acréscimos) e acendeu uma luz (de 20 watts) no fim do túnel. Talvez se jogasse assim toda vez como mandante, não perderia pontos importantes dentro da casa. Foi ótima, mas tardia a demissão de Márcio Bittencourt, que armava um time com quatro péssimos volantes (Julio, Xaves, Augusto Recife e Leandro Salino) e nenhum armador. Já no jogo de ontem, o qual não assisti, o Galo venceu o Botafogo por 2 a 1, no Mineirão, quebrou um tabu de sete anos e ainda acabou com a esperança de uma LIbertadores para a equipe do Rio de Janeiro. Destaque para os dois zagueiros do alvinegro das alterosas, Leandro Almeida marcou os dois gols e Welton Felipe sofreu o pênalti, que deu origem ao primeiro gol. Resultado importante para o Galo, que ainda luta contra o rebaixamento. Com mais uma vitória, o Atlético espanta de vez o fantasma do descenso.